Você está preparado para a inovação disruptiva na sua empresa?

Este impacto da inovação disruptiva reflete sobre todas as esferas da nossa vida e, sobretudo, no trabalho, assim o gestor de recursos humanos tem que …

Você está preparado para a inovação disruptiva na sua empresa?

Primeiro precisamos entender o que significa inovação disruptiva para então saber como vamos encará-la. O termo “disrupção” é usado para descrever inovações que oferecem produtos acessíveis e criam um novo mercado de consumidores, desestabilizando as empresas que eram líderes no setor. Segundo o professor Kip Garland, da Fundação Dom Cabral, as tecnologias disruptivas, quando surgem, tem qualidade inferior aos produtos que dominam o mercado, mas eventualmente elas acabam ganhando terreno. “Foi o que aconteceu com o Youtube. Quando foi lançado, os estúdios davam risada. Quem iria querer assistir um vídeo de má qualidade, feito em casa? Os grandes estúdios não estavam preparados para responder a isso”, explica.

Se na era ‘analógica’, as inovações disruptivas levavam anos ou até décadas, para se consolidar, na era da internet é totalmente diferente, ocorrendo verdadeiras reviravoltas. Alguns exemplos de empresas que pegaram este voo para o sucesso foi o Google, Apple, You Tube, Netflix, Uber e AirBnb.

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Este impacto da inovação disruptiva reflete sobre todas as esferas da nossa vida e, sobretudo, no trabalho, assim  o gestor de recursos humanos tem que estar atendo para difundir a cultura da mudança que as inovações nos trazem. Esta tarefa muitas vezes é árdua, visto que temos que sair de nossa zona de conforto e nos adaptarmos ao novo. O que nos diz Artur Marinho, fundador e diretor executivo da Tempo Consultoria, na edição da Revista Melhor de Agosto corrente, é que o desafio de promover mudanças para gerar inovações disruptivas encontra no meio do caminho uma pedra que é o próprio ser humano. “As pessoas são incrivelmente conservadoras. Até quando percebem que algo que se está acostumado a fazer não funciona mais, tem resistência à mudança”, afirma. “Quando o sistema é bem-sucedido, é mais difícil ainda convencer as pessoas a abandonarem as antigas respostas, que ajudaram esse sistema a crescer.” Para ele, a chave da inovação não está na tecnologia, mas no jeito inovador que ela é usada. Ou seja, está no recurso humano. Nesse sentido a cultura da disrupção deve começar no próprio profissional, que precisa compreender a complexidade da mudança, aceitar que ela não opera e buscar constantemente o novo.

O gestor de recursos humanos deve estar atento para agir neste novo contexto de mudanças, e criar um ambiente que seja propício para que todos na empresa acolham de braços abertos a inovação.

 

Fontes: Revista Melhor ABRH Brasil e site: http://odia.ig.com.br/

 

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